segunda-feira, 30 de junho de 2008

Objeto interativo (e eletrônico!)







A proposta da vez consistia em criarmos um objeto interativo que tivesse algum aparato eletrônico. Minha idéia inicial foi brincar com projeções e sombras; para tanto, utilizei-me de um facho de luz e de um anteparo para evocar nos usuários um espírito lúdico, incentivando-os a experimentar novas formas sob a luz.
Meu objeto constituía-se de uma caixa (dimensões: 100, 50, 15 cm) dentro da qual se localizava o circuito eletrônico, composto por uma lâmpada dicróica ligada a um sensor de presença. Utilizei uma folha de papel manteiga no formato A2 como anteparo, formando uma espécie de cúpula onde se projetava a imagem. O conjunto formava uma interessante solução espacial que propiciava um bom aproveitamento do mesmo: a pessoa, ao posicionar as mãos no vão formado pela caixa e a folha de papel, acionava o sensor o qual, por sua vez, ligava o circuito da lâmpada, originando o facho necessário para o surgimento de sombras. A virtualidade do objeto encontrava-se, justamente, na ausência de uma função específica; quem o usufrui tem a liberdade de aproveitar a luz da forma que melhor lhe atender. Apesar de haver indícios do modo de utilização (figuras que ensinam a criar imagens através da sombra das mãos), nada impede que ele seja usado, por exemplo, como luminária.
Este exercício contribuiu para um primeiro estudo de aproveitamento espacial, além de nos introduzir aos equipamentos eletro-eletrônicos e sua aplicação para acentuar a interação entre o homem e suas construções.

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