segunda-feira, 30 de junho de 2008
Interferência
Durante a Semana do Lagear, foi-nos proposto uma interferência em algum espaço da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Conjuntamente com estudantes dos cursos de Arquitetura e Design de Interiores da Universidade Federal de Uberlândia, que visitavam Belo Horizonte àquela data, teríamos que utilizar todo nosso conhecimento em recursos eletro-eletrônicos para através destes elevar o nível de interação entre os alunos e a escola. Meu grupo estabeleceu-se na escada interna do pavilhão principal, especificamente no segundo andar, para realizar o que foi demandado. O local era composto apenas de um patamar onde se localizava uma porta que dava acesso à biblioteca, porém estava sem uso e trancada. Ou seja, o espaço não oferecia outro caminho aos usuários senão o de subir ou o de descer; o local servia apenas de passagem. Tirando partido desta função de travessia desempenhada pela escada, resolvemos fazer um mapeamento do fluxo das pessoas que transitavam ali.
Para tanto, utilizamos de uma tinta especial que brilha à luz negra e é invisível à luz normal. Inicialmente, o espaço estaria iluminada por uma lâmpada comum incandescente; quem subisse pela escada, pisaria em um tecido embebido nessa tinta especial, manchando a sola de seu sapato. Desta forma, ao chegar ao patamar, ela deixaria suas pegadas pelo chão, apesar de não serem ainda visíveis. A pessoa, permanecendo em sua subida, pisaria num degrau falso, onde acionaria dois pull-ups (um que desliga a luz incandescente e o outro que liga a luz negra), tornando suas pegadas, assim como a dos demais transeuntes, evidentes.
Foi uma excelente atividade para trabalharmos em equipe e empregarmos os apratos eletro-eletrônicos em espaços arquitetônicos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário